Quando você investe em Meditação, não é como dois mais dois igual a quatro; é dois mais dois na poupança, gerando um lucro progressivo e quando você sacar o total no final vai ser muito mais do que quatro; mas não espere grandes lucros em apenas três meses.
Sempre há perguntas clássicas sobre a melhor forma de meditar: sentado ou deitado; melhor de manhã ou à noite; olhos abertos, semiabertos ou olhos fechados; qual a melhor respiração; quantas vezes por dia ou por semana; quando começa o resultado.
Se você ainda depende dessas respostas para começar, esqueça.
Comece de qualquer jeito! Aos poucos você vai encontrar a melhor postura, horário, frequência, para você. A meditação é muito pessoal. Mas deve, ou pelo menos deveria, ser diária. Da mesma forma que o médico recomendou a seu paciente com diabetes:
— O Senhor tem que caminhar todos os dias para reduzir os danos da doença.
— Mas doutor, todos os dias?
— Bem, o dia que o Senhor não comer, não precisa caminhar…
Entendeu?
Hoje a Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê exercício físico diário na mesma importância da boa alimentação e da higiene corporal e bucal. A Meditação deveria ser da mesma classe, pois se trata de saúde. Sua saúde mental e emocional depende dela; e também a física, pois mente e corpo estão interligados. Falo isso para mim também.
Depois de um grande jantar você pensa: não preciso mais me alimentar por uma semana. E na manhã seguinte começa tudo de novo com as suas refeições. Não é assim? Pois no mundo espiritual também é assim; é necessário orar, pedir, visualizar, meditar, todos os dias.
Não basta uma única e maravilhosa experiência espiritual. A oração é o alimento da alma. A menos que nos alimentássemos de maná, ou mana, teríamos o alimento da alma; mas antes, bem antes disso, precisaríamos encontrar Moisés 🙂
