Meditação é sentir muito mais do que pensar

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Meditação tem muito mais a ver com o sentir do que com o pensar. Meditar não é parar de pensar; é observar os próprios pensamentos. Com certeza você vai estar num outro lugar diferente de onde eles surgem para poder observá-los. Este é um bom começo: quando você sai dos pensamentos e passa a sentir a vida, permitindo-se os sentimentos, curtindo o momento presente. É assim que pode começar. Na verdade, não há uma fórmula, pois muitos são os caminhos. Toda tentativa é válida. É um desabrochar. Sempre que você se vir fazendo força, não é natural. Não precisa fazer força.

É deixar fluir!

Não é preciso discutir com as construções mentais. Pode-se permitir que todos os pensamentos venham; acabar com a briga interna. E lentamente eles vão se tornando menos: menos frequentes e menos barulhentos.

É deixar todos os pensamentos virem! Sem crítica, sem julgamento. Sem resistência; parar de tentar segurar o que está vindo, emoções, sentimentos, lembranças. É deixar virem todos os sentimentos!

No começo pode causar algum desconforto ou inquietação; depois vai ocorrendo uma maior percepção e compreensão; se precisar de ajuda, peça. Não é necessário enfrentar a si mesmo sozinho. Às vezes pode ser bem difícil. Mas você vai precisar de persistência. Existem muitas maneiras para criar espaço no fluxo contínuo de pensamentos. É disso que trata a meditação. A mente vai tentar criar situações, desconfortos, dores, tremores, abalos musculares, até urgência urinária e outras coisas mais para provar que você não é capaz de meditar; principalmente no começo; ou quando você estiver em situação de extremo estresse. Se você já de antemão contar com isso, pode ser bastante útil; porque não vai nem dar bola para esses subterfúrgios.

Persista.

Também não é necessário ter visões espirituais espetaculares para estar em meditação profunda. A simples sensação de bem-estar já é suficiente para ter certeza de que você está fazendo certo. Aos poucos ela vai se aprofundando.