A virada deste século trouxe fatos sui generis, ou seja, muito peculiares. Tivemos de aprender a conviver com as diferenças, mas, especialmente, tivemos que aprender a respeitar cada indivíduo como ele é. O aparecimento da AIDS mudou radicalmente alguns conceitos na sociedade, além de alguns conceitos clássicos da própria Medicina. Por exemplo, antes o médico pensava em apenas um diagnóstico e o doente dificilmente teria dois diagnósticos ao mesmo tempo. Já com a AIDS o médico pensa: que outra infecção pode estar escondida que mereça tratamento?
O mesmo doente pode ter mais de um diagnóstico de doenças infecciosas; cheguei a observar uma paciente com 7 (sete) diagnósticos de infecções diferentes – ao mesmo tempo. Como pode ser que o organismo esteja tão debilitado que permita que vários agentes causem doenças simultaneamente, se antes não era bem assim? O que estaria havendo com o sistema imune que permitiu acontecer isso? Ou então, o que é o sistema imune? Como grande curiosa e observadora, percebi que esses pacientes extremamente imunodeprimidos tinham histórias bastante complicadas nos âmbitos pessoal, familiar, profissional, mental, emocional e mesmo, espiritual. Como eles poderiam ser curados com medicamentos? O remédio trataria apenas o corpo físico; mas e os outros corpos e sistemas?
Imunidade, decompondo a palavra, é: IN + UM + UNIDADE, ou seja, quando o corpo é um, inteiro, sem fragmentações. É quando o indivíduo se reconhece com um ser único no universo, mas ao mesmo tempo integrado com o Todo, interagindo com o ambiente de forma harmônica, sem causar danos a ninguém e a nenhum ser vivo, ou ao meio ambiente. Conhecemos a fisiologia da doença, mas aonde, em que ponto a fisiologia normal se transforma em doença e quais fatores são esses?
A Medicina Psicossomática já verificou que inúmeras doenças têm causas psicológicas, mentais ou emocionais bem definidas. Na minha modesta opinião, as que ainda não têm causa conhecidas são apenas uma questão de tempo, pois cada doença começa onde o corpo, ou os corpos se desequilibram. Observe a figura abaixo: há centros energéticos (chamados chacras) que se comunicam com os órgãos internos do corpo físico e com as energias sutis à nossa volta.
Há também um corpo eletromagnético chamado Merkabah, que mantém todo o equilíbrio espiritual do organismo inteiro. Mas não há exames para ver se eles estão em ordem. Como saber? Uma pessoa equilibrada se alimenta adequadamente, pratica exercícios físicos, está em paz consigo mesma, resolveu seus conflitos pessoais e familiares, pratica meditação todos os dias, conserva a alegria de viver, se aceita como é, transmite paz, enfim… Esta é uma pessoa com alta capacidade imune. Ela é capaz de se defender de qualquer agente agressor e, seguramente, nada e ninguém pode abalar a sua estrutura interna.
Mas quem de nós tem todos esses atributos? É claro, essa é uma meta para mantermos a saúde integral. Quando algum desses fatores se desequilibra ou não consegue ser superado ou perdoado, começam a aparecer as dificuldades e, com elas, as doenças. Isto resulta em doenças auto-imunes, onde o próprio corpo não se reconhece mais e passa a apresentar anticorpos contra ele próprio! Perceba a distância que se criou entre o ser e o seu organismo, que ele já não se reconhece mais.
Quer mais saúde?
Ame verdadeiramente, perdoe a si mesmo nas tentativas de acerto da vida e perdoe o seu próximo. Isso não é religião – isso é saúde.
