Como resolver conflitos? (parte 1)

Os dramas de controle fazem parte das relações interpessoais em maior ou menor grau; se estivermos conscientes disso, já será um grande passo para resolver conflitos. Eles vêm sempre aos pares: o tirano com um coitadinho de mim; e um distante com um controlador.

Como deixar de ser vítima e passar a comandar sua própria vida?

Quando se flagrar num desses papéis, tomar consciência é o primeiro passo. Mas não para se recriminar ou julgar, mas apenas para observar.
– Nossa! Hoje estou muito “coitadinho de mim”. Oh! vida! Oh! azar!, por exemplo.
Ou então:
– Poderia ter respondido na primeira vez que falaram comigo e não ficar sem responder até a 4a. ou 5a. vez que me chamaram (= distante).
– Rasguei todos os papéis com muita raiva e joguei em cima do primeiro que passou! (= forma branda do tirano).
– Quebrei toda a louça na minha frente de tanto ódio que eu fiquei (= forma grave do tirano).
– Que horas você volta? Com quem esteve a manhã toda? E este cheiro de perfume de mulher/homem? (= controlador).

Estas são formas que usamos para nos “abastecer” de energia quando não sabemos buscar na fonte; acabamos tirando energia à força das outras pessoas. E quase sempre dos que estão mais perto de nós e que nos amam. Nesse caso, quase sempre a nossa auto-estima precisa de um “trato”; precisamos de amor: é isso.

Não adianta ficar lamentando e se culpando porque não vai adiantar nada; pode até piorar. O que fazer, então? Se a gente não faz este diagnóstico de nós mesmos com esta clareza, (quase sempre é muito difícil da gente mesmo ver), é melhor pedir ajuda a alguém; de preferência profissional.

Veja também: O Auto-Perdão

Quando nos mandam ao psicólogo ou psiquiatra, não significa que “estamos loucos” ou “fora da casinha”, mas significa que precisamos de ajuda. Quando dói o dente, vamos no mecânico? Não, é óbvio.

Se o profissional nos ajudar mesmo, poderemos resolver os outros 10% sozinhos, mas falta os 90%!

Com muito amor (por si mesmo) e pelos outros em volta, uma terapia poderá nos ajudar muito; hoje há tantas opções de trabalhos profundos que nos levarão à cura. Psicoterapia convencional, mesmo com medicamentos, terapia de vidas passadas, constelação familiar, TSF, TSFI, nem vou detalhar aqui as várias opções porque não é a minha área, mas tem saída! Precisa dar o primeiro passo.

Se é falta de energia própria, podemos nos abastecer de energia de várias formas: oração, meditação, decretos, energização, Reiki, Cura Prânica®, Magnified Healing®, Cosmoterapia®, e tantas outras, sem sequer entrar no campo das religiões.