Na visão holística da anatomia do Ser, acreditamos que o ser humano seja composto de pelo menos quatro corpos: corpo físico, corpo mental, corpo emocional e os corpos espirituais.
Quando surge a doença no físico é porque houve algum desequilíbrio de um dos corpos, seja por falta ou por excesso de energia. À medida que a pessoa toma consciência do problema, ela já tem meio caminho andado; a outra parte ela pode procurar em medicamentos, em orações, em meditação, em exercício físico, na alimentação, perdoando os outros e também através do perdão de si mesmo.
Embora não pareça tão evidente, o corpo físico também é energia; energia mais densa que os outros corpos, mas nem por isso sujeito apenas às leis físicas. Explico: na Índia, alguns swamis, como o avatar encarnado Satya Sai-Baba que viveu em Puttaparthy, Andrha Pradesh, na Índia, foi visto ao mesmo tempo na Índia e em Londres; Padre Pio de Pietrelcina vivia na Itália e se manifestava em outros lugares, em bilocação; esses seres tiveram relatos bastante divulgados da sua manifestação em dois lugares ao mesmo tempo; desdobramento do corpo físico no espaço-tempo. Também é possível viajar no espaço-tempo com o veículo trinizado de Luz, o Merkabah.
Não é pretensão minha explicar o até aqui inexplicável, mas fique atento para esses relatos, pode ser que seja verdade. Muita gente séria confirmou esses relatos. Abra o coração e a mente, isso poderá ajudar na hora que precisar de alguma cura supra-física ou um milagre necessário.
Da mesma forma que no início do século XIX, se você dissesse que levantava um aparelho aqui e na mesma hora falava com o outro lado do mundo, você seria tido como louco, ou visionário. Na época não havia tecnologia para explicar como isso seria possível. Hoje, não só você fala, mas também pode ver à distância, quer dizer, se a internet estiver boa (rsrsrs). Temos uma vantagem: hoje não precisamos queimar nas fogueiras aquele que disser que a Terra é redonda; não concorde, mas também não discorde. Fique esperto.
Quer ver o que é o corpo mental? Quando à noite você rola na cama de um lado para o outro, com um pensamento fixo e não consegue dormir. Não vai ser com outros pensamentos que você vai fazê-lo parar de pensar, mas poderá ser com música (sentindo – corpo emocional), poderá ser com exercícios físicos (mexendo-se – corpo físico) ou mesmo por intervenção espiritual (rezando – corpos espirituais), de preferência pela oração ou pela intervenção de alguém por você.
Se você faz uma atividade puramente mental, com estudar ou resolver questões mentalmente (quase todos nós fazemos isso no trabalho do dia a dia), não há espaço para os sentimentos que eventualmente surjam; pode ser um conflito com os colegas de trabalho, com o chefe, pode ser uma forte emoção pela história de dor ou morte da pessoa, pode ser simplesmente lembranças antigas que vão aflorando. Se você não se der conta, esses sentimentos vão sendo reprimidos porque não há tempo para se permitir senti-los, no caso de uma parada cardíaca à sua frente, por exemplo, se você for um profissional de saúde, ou de um acidente. Você tem que agir imediatamente, e os sentimentos vão sendo deixados de lado, pior: você pode estar engolindo sapos! Que nojo!
O corpo emocional é bem fácil de perceber para as mulheres; quando ela começa e não consegue parar de chorar. Para os homens, vai ser mais difícil de entender isso. Não há argumentos lógicos que consigam convencer uma mulher que todo aquele choro é inútil; claro, às vezes é com bastante razão, mas geralmente na adolescência, sem motivos. O corpo mental não consegue intervir. Então peça ajuda ao corpo físico: saia e caminhe vigorosamente, dance freneticamente, mas tome o cuidado de ninguém observar para não criar mal-entendidos (rsrsrs), ou pule até parar de chorar. Você verá que logo uma paz enorme toma conta de você. Também pode pedir ajuda para o corpo espiritual: uma bênção, uma oração, um passe, uma energização, uma luzinha, pode fazer você sair da emoção.
Isto pode ocorrer quando a pessoa recebe um diagnóstico inesperado de doença, como câncer, HIV, ou outra doença assustadora; ou quando descobre uma infidelidade, quase sempre quando a própria pessoa era ela mesma, fiel, não concebe que alguém possa não ser; ou mesmo um aviso sobre a morte de algum ente querido. Mas pode ser também de coisas boas: o resultado do vestibular, seu ou de alguém por quem você torce muito; o nascimento de um filho, ou neto; um prêmio muito cobiçado. É praticamente impossível conseguir controlar o corpo emocional e não derramar umas lágrimas. . .
—“Mas o médico disse que eu não posso me incomodar”.
Ora, incomodar-se é uma escolha.
Let it be!
Todos nós tememos o confronto, a crise, o conflito. Mas muitas vezes, a crise pode ser a saída.
Em japonês um mesmo ideograma se refere a crise e a oportunidade. Quando um paciente tem um abscesso profundo, ele não se cura enquanto não sofrer uma intervenção (espontânea ou provocada) para drená-lo. E quando ele começar a curar, quando ele se abrir, não vão sair flores de lá de dentro. A analogia é a mesma; quando se abrir a caixa de Pandora, saem as coisas mais inesperadas. Não espere perfumes; lá estão todas as tragédias humanas, as dores e os sofrimentos. Para a cura é necessário enfrentar-se, não adianta fugir por medo do enfrentamento; você estará apenas adiando a cura; o confronto consigo mesmo é necessário. Não a grosseria, mas o confronto, atraindo a oportunidade. Terá que morrer o velho para nascer o novo, em você. E quem não tem medo da morte? A morte aqui é um simbolismo; significa vestir uma nova roupagem, mudar de ares, transformação. Mas não esqueça que dentro de toda caixa de Pandora também foi colocado um único dom: a esperança.
O corpo espiritual, ou melhor, os corpos espirituais permeiam todos os outros. Eles são como o amálgama que dá liga aos outros corpos e mantém o seu equilíbrio (ou não). Deixe a raiva crescer dentro de você e a alimente com muitos pensamentos destrutivos, que você verá o mau que esses corpos podem causar, mesmo na saúde física. Melhor então não deixar a raiva crescer, nem alimentá-la com maus pensamentos, ao contrário, pode-se permitir sentir a raiva, até aqui nada errado. O que importa é o que você vai fazer com ela!
Relato aqui um exemplo de intervenção positiva com energia espiritual: certa feita nós nos reunimos para Meditação e solicitamos a uma gestante que ficasse no centro do círculo, onde cada um na roda enviava conscientemente, e principalmente com o coração, uma energia amorosa para ela e o bebê. Tivemos a oportunidade de medir a sua aura com o Aurameter e observamos o seu campo áurico a uns 12 cm do corpo; após a intervenção, sua aura mais que dobrou e a gestante referiu sentir-se extremamente bem e em paz. Quantas vezes poderíamos fazer isso em vez de reclamar da vida?
